Leila Pereira Envia Carta à Fifa Pedindo Punições Mais Severas para Casos de Racismo no Futebol


Leila Pereira Envia Carta à Fifa Pedindo Punições Mais Severas para Casos de Racismo no Futebol

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, tomou uma posição firme contra o racismo no futebol ao enviar uma carta à Fifa, juntamente com a Libra (Liga do Futebol Brasileiro) e a Liga Forte União (LFU), solicitando punições mais severas para incidentes de discriminação racial. A ação foi motivada por uma declaração polêmica de Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, que usou a expressão “Tarzan sem Chita” para se referir ao boicote dos clubes brasileiros à Libertadores.

Leila expressou sua indignação sobre o comentário de Domínguez, especialmente após o episódio de racismo envolvendo os jogadores do Palmeiras durante uma partida no Paraguai. “Não é possível que, mesmo após o caso de racismo do qual os atletas do Palmeiras foram vítimas, o presidente da Conmebol faça uma comparação abominável como a que ele fez. Parece até uma provocação ao Palmeiras e aos demais clubes brasileiros”, afirmou a presidente em nota.

Ela criticou duramente a falta de compreensão da Conmebol sobre a gravidade do racismo, questionando como a entidade poderia combater a discriminação se seus dirigentes não entendem o que é, de fato, racismo. Leila ressaltou a insensibilidade de Domínguez, que fez a comparação durante um evento da Conmebol, apenas uma semana após o caso envolvendo o atleta Luighi, do Palmeiras, em uma partida da Libertadores Sub-20.

O comentário de Domínguez gerou grande repercussão negativa, levando o presidente da Conmebol a se desculpar publicamente. Em sua retratação, Domínguez afirmou que a expressão usada foi uma frase popular e que não tinha a intenção de desqualificar ninguém. Ele reiterou o compromisso da Conmebol na luta contra a discriminação e reafirmou os valores de respeito e inclusão, essenciais para o futebol e a sociedade.

Apesar do pedido de desculpas, a atitude de Leila Pereira foi clara: ela decidiu não comparecer ao evento da Conmebol como forma de protesto, sendo representada pelo vice-presidente do Palmeiras, Paulo Buosi. A medida visa pressionar a Fifa e outras entidades do futebol a adotarem políticas mais rigorosas contra o racismo e a discriminação no esporte.

Essa ação reflete a crescente mobilização dos clubes e dirigentes contra o racismo no futebol, destacando a importância de se criar um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todos os jogadores e profissionais do esporte.

Fonte: Jovempamesportes

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